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A palavra “bullying” vem do termo em inglês “bully”, que significa tirano, brigão ou valentão. Consideramos bullying quando alguém que não pode se defender é agredido verbal ou fisicamente de forma intencional e repetitiva.
O termo bullying vem ganhando popularidade nos dias de hoje, por isso precisamos tomar muito cuidado para interpretá-lo corretamente. Uma criança que briga com outra no parquinho ou na escola por conta de um brinquedo de forma esporádica, embora essa não seja uma situação agradável, não caracteriza bullying. Já criança que em diversas situações é apontada por usar óculos, por exemplo, se sente diminuída e começa a ter um comportamento mais introvertido ou dores de barriga que não passam por nada, está sofrendo bullying. Sendo assim, como prevenir o bullying?
Muitas ações podem ser tomadas para preveni-lo. Abaixo, 12 soluções que são muito úteis para lidar com situações de bullying.
1. O bullying só existe se a pessoa agredida se sente diminuída, por isso precisamos ensinar os alunos a ter autovalor e autoestima. Para ajudá-los nesse caminho, podemos começar um debate sobre diferenças:
2. Ser um exemplo. O cérebro humano aprende muito mais com o que vê do que com o que ouve. Então para que as crianças se respeitem, pais e professores devem ser o modelo de respeito, evitando gritar, punir ou falar mal de alguém “pelas costas”.
3. Cuidados com exagero ou superproteção. Por mais que a situação provoque revolta, é importante agir com cautela e avaliar o cenário, tentando não exagerar nem superproteger a criança, afinal de contas, pessoas bem-sucedidas são boas solucionadoras de problemas (estudos científicos comprovam isso). Deve-se ajudar as crianças a resolverem os seus problemas dando a elas habilidades necessárias para que consigam solucionar as dificuldades por conta própria ou com ajuda, mas sem resolver por elas.
4. Não ensine as crianças a bater de volta, por favor! Bater nunca foi e nunca será a solução dos problemas, exceto se for um campeonato de boxe;).
5. Ajude o aluno a tirar o poder do outro de machucar e ferir. Sugira que ele faça perguntas como: “Por que isso te incomoda? Sabe que eu gosto de ser assim porque…”
Exemplos
6. Empatia é uma ótima maneira de começar a solucionar um problema.
7. Tentar entender o sentimento por trás do comportamento. O sentimento da criança é sempre válido, o que não é certo é a forma de expressá-lo.
8. O agressor é aquele que não consegue transformar raiva em palavras. Estudos comprovam que todo agressor sempre tem um problema de autoconfiança e autoestima e, para se sentir aceito, age de forma completamente inadequada agredindo o outro, por isso punir o agressor não trata a causa do problema e não é a solução.
9. Não seja um espectador, faça a diferença! Ensine para as crianças que quem é plateia também faz parte.
10. Para os pais, é essencial que estejam próximos de seus filhos, conversem sobre como foi o dia, sejam curiosos e mostrem interesse sobre os acontecimentos. Ter um bom diálogo é fundamental para saber o que está bom e o que precisa de aprimoramento.
11. Deixe claro para a criança que ela não está sozinha e ofereça ajuda. Mostre que você está presente.
12. Pare de tentar achar um culpado para o bullying, todos tem uma parcela de culpa. Como pai, mãe ou professor, responsabilize-se pela sua parte e faça sua contribuição com o que você pode. O espírito de comunidade é o que faz a diferença. Todos têm dificuldades na vida que precisam ser superadas. Ao enfrentar uma situação difícil, é importante pedir ajuda: escolas, grupos de pais, amigos, psicólogos, entre tantas pessoas que podem ajudar. Cada um tem a habilidade única de contribuir sob a sua perspectiva para resolver o problema do bullying de uma vez por todas!
Texto: Marcela Noronha
Crédito de foto: Acervo Canguru Newss
https://cangurunews.com.br
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